Viagem ao Oriente Parte VII
Rumo ao Nepal
Apesar do
Hotel ser horrível, não me importei. Tomei banho quente, arrumei a mala, e
embora estivesse com muita fome, não queria correr riscos com a alimentação, então pedí um
lanche vegetal (pão de forma com legumes frios) e dormi.Na manhã
seguinte logo às 8 horas, o carro que solicitei estava a espera. Tomei meu café
da manhã – ovo frito, torradas e chá; e segui viagem pela estrada até
Karkaravita, a cidade nepalesa da fronteira com a Índia, onde eu deveria tirar
meu visto para entrar no Nepal.
O dia
estava chuvoso era uma segunda-feira. Passamos por vilas e plantações de chá –
estávamos no interior do país, e como tudo na Índia, ví muita pobreza. Pessoas
vivendo nas ruas, casebres de madeira, esgotos pela estrada de chão, à céu
aberto, animais – porcos, vacas, cachorros sarnentos misturados com as pessoas. As mulheres com
seus vestidos coloridos passeando de rickshaw bike, enfeitavam a paisagem cinza de
sujeira e pó, e era um contraste belo àquela paisagem.
Chegando na
fronteira com o Nepal, passamos uma ponte com um rio raso e turvo que demarca a
fronteira. O lado nepalês, é tão confuso quanto a Índia, ou talvez até
pior...Descí do carro e uns 10 homens se aproximaram oferecendo transporte. Fui
direto para a imigração, lá o policial disse que eu precisava de um visto de
saída da Índia. Peguei um rickshaw com um menino tímido e ele me levou de volta
pela ponte até a fronteira com a Ìndia há uns 300 metros. Lá entrei na “cabana”
da imigração indiana, solicitei o visto de saída e voltei para o Nepal com o
mesmo menino que ficou me aguardando.