05 abril 2014

Viagem ao Oriente Parte VII
Rumo ao Nepal


Apesar do Hotel ser horrível, não me importei. Tomei banho quente, arrumei a mala, e embora estivesse com muita fome, não queria correr riscos com a alimentação, então pedí um lanche vegetal (pão de forma com legumes frios) e dormi.Na manhã seguinte logo às 8 horas, o carro que solicitei estava a espera. Tomei meu café da manhã – ovo frito, torradas e chá; e segui viagem pela estrada até Karkaravita, a cidade nepalesa da fronteira com a Índia, onde eu deveria tirar meu visto para entrar no Nepal.


O dia estava chuvoso era uma segunda-feira. Passamos por vilas e plantações de chá – estávamos no interior do país, e como tudo na Índia, ví muita pobreza. Pessoas vivendo nas ruas, casebres de madeira, esgotos pela estrada de chão, à céu aberto, animais – porcos, vacas, cachorros sarnentos  misturados com as pessoas. As mulheres com seus vestidos coloridos passeando de rickshaw bike, enfeitavam a paisagem cinza de sujeira e pó, e era um contraste belo àquela paisagem.  

Chegando na fronteira com o Nepal, passamos uma ponte com um rio raso e turvo que demarca a fronteira. O lado nepalês, é tão confuso quanto a Índia, ou talvez até pior...Descí do carro e uns 10 homens se aproximaram oferecendo transporte. Fui direto para a imigração, lá o policial disse que eu precisava de um visto de saída da Índia. Peguei um rickshaw com um menino tímido e ele me levou de volta pela ponte até a fronteira com a Ìndia há uns 300 metros. Lá entrei na “cabana” da imigração indiana, solicitei o visto de saída e voltei para o Nepal com o mesmo menino que ficou me aguardando.

20 outubro 2013



Viagem ao Oriente Parte VI
Conhecendo Darjeeling e a Partida

Na manhã seguinte queria sair bem cedo para aproveitar o dia e ver os pontos turísticos de Darjeeling, para à tarde seguir minha viagem para o Nepal. Os donos do Hotel me ofereceram levar até a fronteira aprox. 90km por U$55, achei alto o valor, e como havia lido sobre esse caminho, que era  travessia  do povo dos Himalaias para o Nepal, decidi fazer o trajeto por conta própria e transporte disponível – mal sabia que mais tarde eu me arrependeria. Para não correr o risco de perder meu avião já reservado na fronteira do Nepal para Kathmandu, às 12h40 do dia seguinte, eu teria que descer as montanhas no mesmo dia e dormir em Siliguri, para seguir viagem no dia seguinte. Para meu infortúnio o dia amanheceu chovendo. Havia arrumado as malas no dia anterior e acordado às 6h00 para aproveitar a manhã. Ninguém estava acordado no Hotel, para eu tomar café, e eu não poderia sair com aquela . Portanto tive de esperar até próximo das 8H00 quando consegui tomar café e avisar o rapaz do Hotel sobre o meu checkout às 12h00. 

29 abril 2012

Viagem ao Oriente -

Chegando à Darjeeling – a Champagne dos Chás - Parte V

Acordei pela manhã muito disposta. O sol brilhava, e diferente do que eu esperava, não fazia frio. Chovia durante o dia, e o clima esfriava, assim como à noite, mas a temperatura chegava ao mínimo de 13 grausC.
Tomei um belo café da manhã com omelete, torradas, geléia e chá. Mais uma vez, o aroma e sabor encorpado do chá de Darjeeling me encantavam.

14 agosto 2011

Viagem ao Oriente - Rumo ao Hymalaia - Parte IV

Chegando em Bagdogra, encontrei oque eu já esperava: um aeroporto ainda menor que o de Calcutá e nenhuma possibilidade para informação. Apesar disso, avistei logo os "jeeps" que te levam para as montanhas, sobre os quais havia lido na internet. Achei um Land Rover que me pediu U$30 para me levar até Darjeeling - 75kms subindo o Hymalaia.Entrei nele e logo estávamos saindo da cidade e entrando no campo. Foi a primeira vez que ví uma plantação de Camelia Sinensis - a planta do chá, também chamada por lá de Folha Chinesa, como iria aprender mais tarde. Haviam enormes plantações nas baixadas com catadores de chás, ou "Tea Plukers" em pleno trabalho. Passamos por vilarejos muito pobres. Vacas e Cachorros deitados no meio das ruas. Quando iniciamos a subida, a real beleza encheu meu olhos e minha alma...