Viver com Arte

Esta semana e a semana de Micael. Segundo a filosofia antroposofica de Rudolf Steiner Waldorf, Micael representa a forca que neste inicio de primavera brota em nosso interior.


Esta força interna é a consciência que devemos buscar em nosso cotidiano para dominar as emocoes aflitivas que nos rodeiam: o MEDO, a vaidade, o egoísmo, a ganância, o orgulho, a concorrência, a corrupção, o consumismo e outros tantos.


Essas emocoes são tudo aquilo que nos prendem ao materialismo, levando a uma preocupação exagerada e fazendo com que esqueçamos da nossa essência, do nosso “Eu interior”.




Segundo Steiner, “o contrário do medo não é a coragem, mas o amor. Cor - agem é coração agindo em nome do amor”. Esta coragem de viver pode ultrapassar nossos medos e limites.

“Nego-me a me submeter ao medo que tira a alegria de minha liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra, que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo. Eu quero viver, e não quero encerrar-me. Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero. Quero pisar firme porque estou seguro e não para encobrir meu medo. E, quando me calo, quero fazê-lo por amor e não por temer as consequências de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar. Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto. Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amigável. Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.


Por medo de errar, não quero tornar-me inativo. Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo. Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado. Por convicção e amor quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor. E quero crer no reino que existe em mim.”

Rudolf Steiner Waldorf